quarta-feira, 25 de maio de 2011

todo sujeito é livre pra conjugar o verbo que quiser

[...]Lembro do meu mundo girando e da música parecer estar em câmera lenta, como uma batida inacabável... Risadas, seu humor tão variável, por um segundo um grande ódio, e no outro, a imagem de alguém perfeito. Que ilusão, faz parte. Encontros e desencontros. Desilusões. Por um tempo cheguei a achar que aquele beijo era mesmo o fim. Desapego. Eu fingia sempre, com uma pura indiferença. Da segunda vez, meu coração primeiramente pensou antes de bater desesperadamente, foco em mim mesma. Até que não deu mais.[...] 

Ela permanecia invisível,gostava de observar, sempre paciente uma espécie de oráculo.
Muito cautelosa, alvo de julgamentos, uma incógnita nata.

Então ela ficou cansada de fingir que estava tudo bem, fingir que aquilo não a incomodara. Naquela noite derramou lagrimas de angustia pura, tinha um gosto amargo que doía na alma. Arrastou todas as lembranças para o seu mais obscuro mundo de decepções. Sabia que teria que se submeter ao jogo, pois a matemática dizia que três contra uma de nada valeria a guerra.

Talvez esse não fora o seu principal objetivo, e que talvez tenha o formulado para obter algum tipo de força pra lutar, de apoio. Ela estava sendo manipulada. Aceitando por pressão, se decepcionando pelos outros. Logo sua vida iria mudar.

PRESSÃO, PRESSÃO, PRESSÃO.
JULGAR, JULGAR, JULGAR.

Ninguém jamais se comprometeu a ouvi-la até o fim, com o intuito de apenas ouvir. Achou que iria conseguir lutar sozinha, até se deparar com uma multidão inteira. E no final nada vai estar certo, tudo se perderá. O egocentrismo tomou total poder, e eu fiquei de fora, apenas observando.

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