Há quatro anos, tudo não passava de um sonho nebuloso e distante. No entanto, como se o céu se abrisse, os tesouros começaram a cair sobre a minha cabeça. ''E se desaparecessem da mesma forma?'', indaguei, aflita.
Apanhei-me mais uma vez com uma bolacha a meio caminho da boca. Devolvi-a depressa à lata. Sabia que estava sendo infantil ao me deixar dominar pela insegurança, meu pior defeito.
Eu precisava reconhecer quão boa eu era. O céu havia-se aberto para cobrir-me com uma chuva de benefícios? Não! Tudo o que eu possuo é fruto de esforço e trabalho próprios, qualidades essenciais para se chegar ao sucesso.
Ninguém pode me tomar o que por direito me pertence.
Logo, recebi uma mensagem: ''Ainda bem que o tem bom humor não se foi junto com tudo que perdestes''.
Passei o resto da manhã tentando seguir esse raciocínio.