terça-feira, 22 de maio de 2012

Cor - Ação

Depois da pergunta, a resposta
Depois da resposta, o alívio
Depois do alívio, o sono tranqüilo
Depois do sono, a manhã cinza bonita, mas o peito doendo...
Lateja alguma coisa por fora alguma coisa pro dentro
O bico esquerdo está dolorido, duro, como  leite empedrado de uma mãe que não gerou nenhum filho
Efeito da decisão
Você indo embora pela porta que chegou: o coração.

Às vezes tenho a sensação de que ainda há tempo
É como se dependesse só de mim fazer acontecer
Mas agora vivemos o contratempo
Mesmo que o sempre seja o nosso momento

Sigo para outros lugares então
Vivo outras vidas
Colho novas amoras
Mas a graça da primeira permanece comigo

quinta-feira, 10 de maio de 2012



Ô moça do sorriso grande, tão querendo levar sua paz, roubar seu sorriso e apagar seu brilho. O mundo é feio, mas ele para quando você rir, ele se diverte quando você conta suas piadas sem graças. Ô moça, tão querendo te fazer chorar, querem que você se mostre fraca. Mas a gente sabe que você não é fraca, você talvez não saiba, mas é tão forte, que o mundo quer roubar isso de ti também. Ô moça do coração gigante e dos olhos pequenos, a sua hora está chegando, enquanto isso espera sorrindo, porque enquanto você sorrir, a gente sabe, que amanhã tudo vai ficar bem.


Dedicado a minha amiga Michelly Sampaio

terça-feira, 8 de maio de 2012

Confortante

O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais; há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que eu nem mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessoa; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade… sei lá de quê!

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Talvez



Talvez não ser, é ser sem que tu sejas, sem que vás cortando o meio dia com uma flor azul, sem que caminhes mais tarde pela névoa e pelos tijolos, sem essa luz que levas na mão que, talvez, outros não verão dourada, que talvez ninguém soube que crescia como a origem vermelha da rosa, sem que sejas, enfim, sem que viesses brusca, incitante conhecer a minha vida, rajada de roseira, trigo do vento,
E desde então, sou porque tu és. E desde então és, sou e somos... E por amor
Serei... Serás...Seremos...

-

tô desiludida...





Pois de amor andamos todos precisados, em dose tal que nos alegre, nos reumanize, nos corrija, nos dê paciência e esperança, força, capacidade de entender, perdoar, ir para a frente. Amor que seja navio, casa, coisa cintilante, que nos vacine contra o feio, o errado, o triste, o mau, o absurdo e o mais que estamos vivendo ou presenciando.