segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O som do silêncio

Olá escuridão, minha velha amiga eu vim para conversar contigo novamente por causa de uma visão que se aproxima suavemente, deixou suas sementes enquanto eu estava dormindo e a visão que foi plantada em meu cérebro. Ainda permanece entre o som do silêncio 
Em sonhos agitados eu caminho só, em ruas estreitas de paralelepípedos . Sob a auréola de uma lamparina de rua virei meu colarinho para proteger do frio e umidade quando meus olhos foram apunhalados pelo lampejo de uma luz de néon que rachou a noite e tocou o som do silêncio.
E na luz nua eu vi dez mil pessoas talvez mais pessoas conversando sem falar pessoas ouvindo sem escutar pessoas escrevendo canções que vozes jamais compartilharam.
"Tolos," eu disse, "vocês não sabem" O silêncio como um câncer que cresce, mas minhas palavras são como silenciosas gotas de chuva caíram e ecoaram no poço do silêncio




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