sexta-feira, 6 de maio de 2011

E agora que nós achamos as mãos um do outro.

Os olhos deles se encontraram após o roçar das pernas. Nada mais precisou ser dito.
A pele dela, morena como mel, o inebria.
Ele recebe sua boca como fruta quase madura.
Os sussurros se perdem em meio aos braços já enlaçados.
A busca intensa pelo prazer como algo palpável.
Calores ardidos se espalham pelo ventre e espinha.
Os arrepios vêm como ondas irradiadas pela pele.
Na busca incessante pela explosão que já agora aos poucos se forma, o desejo pulsante faz da razão inconsciente.
Os dedos dele preenchem os vazios que o corpo dela, em desequilíbrio, busca completar.

Ela quer derreter: ele sente.
Ela quer se entregar: ele vê.

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