terça-feira, 3 de maio de 2011

Eclipse.

Um espamo quase silencioso...
O mundo derretia lá fora. Vinte e quatro horas é o tempo máximo que ela consegue ficar longe dele, sem reclamar.
A semana parece interminável. As noites impossíveis de aturar.
Em todos os rostos, vidros e lugares...
Sua boca treme. Seu coração dispara.
Aquele céu azul. Aquela saudade apertando.
Com grande inquietação, as frases abafadas.
Após uma grande coleção de minutos, horas e dias, não restava mais nada para acontecer.
Ela morria de saudade daquilo - da segurança, da familiaridade, do cheiro do amor -, mas não conseguia se mexer. Pelo menos até a sexta-feira chegar.

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